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Todas as fotos publicadas aqui são de autoria de Gabriel Petersen Gomes. A publicação das fotografias em sites de terceiros é permitida, mas desde que mantenha os créditos. Grato!

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Especial - Duque de Caxias 67 anos!

Amigos, em nosso último post do ano, que está indo ao ar no último dia do ano (risos), iremos homenagear o município de Duque de Caxias, que está completando hoje, 67 anos de emancipação político-administrativa.

Sabendo um pouco mais da história:

O povoamento da região data do século XVI, quando foram doadas sesmarias da Capitania do Rio de Janeiro. Em 1568, Brás Cubas, provedor da Fazenda Real e das capitanias de São Vicente e Santo Amaro recebeu, em doação de sesmaria, 3.000 braças de terras de testada para o mar e 9.000 braças de terras de fundo para o rio Meriti, ou mais propriamente "Miriti", cortando o piaçabal da aldeia Jacotinga. Outro dos agraciados foi Cristóvão Monteiro que recebeu terras às margens do rio Iguaçu. A atividade econômica que ensejou a ocupação do local foi a de cultivo da cana-de-açúcar. O milho, o feijão e o arroz tornaram-se, também, importantes produtos auxiliares durante esse período.
Nos séculos XVII e XVIII, a divisão administrativa de Iguaçu (na ortografia arcaica Iguassú, hoje município de Nova Iguaçu) seguia critérios eclesiásticos, ou seja, a igreja matriz assumia a responsabilidade jurídica e religiosa, administrando as capelas secundárias: as freguesias. Sendo assim, Pilar, Meriti, Estrela e Jacutinga, áreas que atualmente ocupam parte do território de Duque de Caxias, pertenciam à Iguaçu. A região tornou-se importante ponto de passagem das riquezas vindas do interior: o ouro das Minas Gerais, descoberto no momento de crise da lavoura açucareira, e o café do Vale do Paraíba Fluminense, que representou cerca de 70% de toda a economia brasileira nessa época.
Sendo os caminhos em terra firme poucos, precários e perigosos, nada mais natural que o transporte fosse feito através dos rios, onde estes existissem. Os rios não faltavam na região e, integrados com a baía de Guanabara, faziam do local um ponto de união entre esta e os caminhos que subiam a serra em direção ao interior. O Porto da Estrela foi o marco mais importante deste período. À sua volta, cresceu um arraial que no século XIX foi transformado em município.
Apesar da decadência da mineração, a região manteve-se ainda como ponto de descanso e abastecimento de tropeiros, como local de transbordo e trânsito de mercadorias. Até o século XIX, o progresso local foi notável. Entretanto, a impiedosa devastação das matas trouxe, como resultado, a obstrução dos rios e conseqüente transbordamento, o que favoreceu a formação de pântanos. Das águas paradas e poluídas surgiram mosquitos transmissores de terríveis febres.
Muitos fugiram do local que, praticamente, ficou inabitável. As terras antes salubres e férteis, cobriram-se de vegetação própria dos mangues. Em 1850, a situação era de verdadeira calamidade, pois as epidemias surgiram, obrigando senhores de engenho a fugir para locais mais seguros. As propriedades foram sendo abandonadas. A situação era de grande penúria e assim permaneceria ainda por algumas décadas.
Com a implantação do transporte ferroviário, a situação piorou consideravelmente. A estrada de Ferro D. Pedro II ligou a capital do Império ao atual município deQueimados. A produção do Vale do Paraíba passou a ser escoada por esta via, os rios e o transporte terrestre deixaram progressivamente de serem usados e os portos fluviais perderam importância. A região iguassuana entra em franca decadência.
Com a abolição dos escravos em 1888, aconteceram vários transformações na vida econômica e social da Baixada Fluminense. As obras de saneamento foram abandonadas, houve um atraso nas condições propícias à saúde e várias enfermidades surgiram. Entre elas, a malária e a doença de Chagas.
No governo de Nilo Peçanha, Meriti teve uma tímida melhoria na área do saneamento básico, contando, inclusive, com a chegada da água, em 1916, na atual Praça do Pacificador. Mas somente no governo de Getúlio Vargas, que criou a Comissão de Saneamento da Baixada Fluminense, a região avançou. Até 1945, mais de seis mil quilômetros de rios foram limpos, retirando dos seus leitos 45 milhões de metros cúbicos de terra. Com este trabalho, os rios deixaram de ser criadouros de mosquito, diminuindo em muito o número de doenças na região.
Quando a ferrovia atingiu o vale de Meriti, a região começou a sofrer os efeitos da expansão urbana da Cidade do Rio de Janeiro. Com a inauguração da The Rio de Janeiro Northern Railway, em 23 de abril de 1886, a região ficou definitivamente ligada ao antigo Distrito Federal e com a inauguração de novas estações, em1911, pela Estrada de Ferro Leopoldina multiplicaram-se as viagens, bem como o número de passageiros em Gramacho, São Bento, Actura (Campos Elísios), Primavera e Saracuruna.
Entretanto, apesar dessa recuperação que a ferrovia trouxera, a Baixada continuava sofrendo com a falta de saneamento, fator de estancamento de seu progresso.
No início do século XX, as terras da Baixada serviam para aliviar as pressões demográficas da cidade do Rio de Janeiro, os dados estatísticos revelam que em1910, a população era de oitocentas pessoas em Meriti, passando em 1920, para 2920. O rápido crescimento populacional provocou o fracionamento e loteamento das antigas propriedades rurais, naquele momento, improdutivas.
Apenas em 1924 instalou-se a primeira rede elétrica no município. Com a abertura da Rodovia Rio-Petrópolis (hoje rodovia Washington Luís) em 1928, Meriti voltou a prosperar. Inúmeras empresas compraram terrenos e se instalaram na região devido à proximidade com o Rio de Janeiro.
O processo de emancipação da cidade esteve relacionado à formação de um grupo que organizou a "União Popular Caxiense" (UPC): jornalistas, médicos e políticos locais. Em 1940, foi criada a comissão pró-emancipação: Sylvio Goulart, Rufino Gomes, Amadeu Lanzeloti, Joaquim Linhares, José Basílio, Carlos Fraga e Antônio Moreira. A reação do governo foi imediata e os manifestantes foram presos.
Na década de 1940, o governo federal promoveu a limpeza de mais de seis mil quilômetros de rios e construiu mais de 200 pontes na Baixada Fluminense.
O grande crescimento pelo qual passava Meriti levou o deputado federal Manuel Reis a propor a criação do distrito de Caxias. Em 14 de março de 1931, através do ato do interventor Plínio de Castro Casado, foi criado, pelo Decreto Estadual Nº 2.559, o distrito de Caxias, com sede na antiga Estação de Meriti, pertencente ao então município de Nova Iguaçu. Em 31 de dezembro de 1943, através do Decreto-Lei 1.055, elevou-se à categoria de município recebendo o nome de Duque de Caxias. Já a comarca de Duque de Caxias foi criada pelo Decreto-Lei nº 1.056, no mesmo dia, mês e ano.
Com a emancipação, o município recebeu grande incentivo em sua economia. Várias pessoas, oriundas principalmente da Região Nordeste do Brasil, chegavam ao Rio de Janeiro em busca de trabalho e estabeleciam residência em Duque de Caxias.
O Poder Executivo foi instalado oficialmente em 1º de janeiro de 1944, quando o interventor federal Ernani do Amaral Peixoto designou para responder pelo expediente da prefeitura o contabilista Homero Lara. Outras nove pessoas foram designadas posteriormente para o mesmo cargo.
O primeiro prefeito eleito foi Gastão Glicério de Gouveia Reis, que administrou a cidade de setembro de 1947 a dezembro de 1950. Depois dele vieram também, pelo voto direto, respectivamente, Braulino de Matos Reis, Francisco Correa, Adolpho David, Joaquim Tenório Cavalcante e Moacir Rodrigues do Carmo.
As eleições foram interrompidas com a decretação de Duque de Caxias como Área de Segurança Nacional pelo regime militar em 1971, tendo tomado posse o presidente da Câmara Francisco Estácio da Silva. A partir daí, por vezes contra a vontade das lideranças políticas e populares da região, foram eleitos prefeitos pela chamada ditadura militar o general Carlos Marciano de Medeiros, os coronéis Renato Moreira da Fonseca, Américo Gomes de Barros Filho e o ex-deputado Hydekel de Freitas Lima.
O município conquistou, depois de muita movimentação de lideranças políticas, empresariais, sindicais e comunitárias, a sua autonomia em 1985, tendo sido eleitos daquele ano em diante Juberlan de Oliveira, Hydekel de Freitas Lima (em 1990 deixou o cargo para assumir uma cadeira no Senado Federal), José Carlos Lacerda (vice-prefeito de Hydekel, tomou posse após sua renúncia), Moacyr Rodrigues do Carmo,José Camilo Zito dos Santos Filho e Washington Reis de Oliveira, sendo que o penúltimo retornou à prefeitura em 2009.
O município faz limite com as cidades do Rio de Janeiro (ao sul), Magé (Leste), São João de Meriti, Belford Roxo e Nova Iguaçu (à Oeste), Miguel Pereira e Petrópolis (ao norte). Além dos rios Sarapuí separarem o 1º do 2º distrito, assim como o rio Saracuruna separar o 2º do 3º distrito.
O transporte na cidade:
Atualmente a cidade possui 7 operadoras do transporte municipal e destas 7, todas possuem linhas intermunicipais. Além destas, a cidade possui outras 4 empresas que operam apenas no transporte intermunicipal, interligando Caxias à cidades do Rio, Nova Iguaçu, São João de Meriti e Belford Roxo. No total, segundo último levantamento feito este ano pela Setransduc (Sindicato das Empresas de Transportes de Duque de Caxias e Magé), as empresas filiadas ao arrecadaram em 2009 (ano levantado) cerca de R$ 150.000.000,00, transportando 750.000 passageiros. Mas o grande triunfo para o transporte foi no mesmo ano de 2009, quando foi instituído a tarifa companheira. Na tabela acima, vocês poderão ver os preços atuais, sem contar o reajuste que será aplicado em 02/01.
Ao que interessa. Neste post, vamos mostrar o cotidiano das empresas pelas vias da cidade. Fica aqui nossa homenagem!



 
   



 

Desculpas pela organização das fotos, mas é por que este editor do Blogger é tão ruim no quesito arrumação de miniaturas de fotos. No mais, esperamos que tenham gostado
Fotos: Gabriel Petersen Gomes
Texto sobre história de Caxias extraída de: 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Duque_de_Caxias - Acessado em 28/12/2010

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

GranVias padronizados da Três Amigos

Em mais um post relativo a padronização, eu, Gabriel Gomes, mostrarei 2 GranVias comprados recentemente pela Três Amigos Internorte. Curtem a vontade!

Empresa na foto:
Rede de Transporte Regional III/B - Consórcio Internorte de Transportes
Auto Viação Três Amigos Ltda.
Sede: R. Picuí, 505
Bento Ribeiro - Rio de Janeiro
SAC: (21) 2450 - 2323
Registro: C44000 (Ainda não oficializado) / B44500


Ônibus nas fotos:
Mascarello GranVia II - Mercedes Benz OF-1418/52
Prefixos: B44598 e B44599; Placas respectivas: KYE 3471 / KYD 5895 - Ano: 2010/11
Linha: 638 - Saens Peña x Marechal Hermes (via Engenhão)
Local das fotos: Boulevard 28 de Setembro, Vila Isabel - em Dezembro de 2010

Autoria das fotos: Gabriel Petersen Gomes
Para reclamar, use o telefone da SMTR / Fetranspor: 2286-8010 ou 0800 886 1000 

domingo, 26 de dezembro de 2010

Carros Padronizados da Transportes Vila Isabel:

Em visita recente ao bairro de Vila Isabel, eu, Gabriel Gomes, fotografei alguns carros já padronizados da Transportes Vila Isabel, tradicionalíssima do bairro de Noel Rosa. Enfim, vejam as fotos...

Empresa na foto:
Rede de Transporte Regional 1/A - Consórcio Intersul de Transportes
Empresa: Transportes Vila Isabel S/A
Endereço: Rua Viana Drumond, 45 
Vila Isabel - Rio de Janeiro
SAC: (21) 2577-6454
Site: http://www.vilaisabel.net/
Registro: A27500 (futuramente, A26000?)



(Para visualizar as fotos em tamanho original, clique na miniatura)

Fotos: Gabriel Petersen Gomes
Local das fotos: Boulevard 28 de Setembro e Praça Barão de Drummond, Vila Isabel
Data das fotos: 24/12 e 25/12/10
Fotos de livre-circulação, mas que citem o crédito das fotos.

Da Redação: Em clima de Natal, uma reflexão sobre constantes brigas na busologia, usando dois exemplos que podem não ter mais volta!

Senior Midi da Galo Branco. A obsessão das duas pessoas
citadas, faz com que suas fotos seja piores do que essa
(Feita com um celular).
Foto: Gabriel Petersen Gomes, em Junho/10
Thunder+II Access e Viale da Fagundes saindo do Terminal
Rodoviário João Goulart, em Niterói, Região Metropolitana
do Rio. Essas duas empresas são algumas das "favoritas"
das pessoas, que se dizem busólogos da região e, que,
Não possuem uma maturidade sequer, agindo como crianças
Foto: Gabriel Petersen Gomes, em Junho/10
Olá amigos, em meio a nossa comemoração de Natal, vim aqui para escrever o editorial para o mês de dezembro.
Muitos diziam que o site OCD Holding era todos um bicho de sete cabeças, inclusive eu estava sendo perseguido na comunidade do orkut "Busólogos do RJ", por trazer problemas e confusões para tal comunidade. Pois bem, estive conversando com a maioria dos membros do referido site ontem e vi que eles não são essas coisas e que tinha uma pessoa que estava me alienando, até que eles citaram uma segunda pessoa que "não tem mais volta." É o tal Marcelo Pereira, que se diz locutor de rádio e etc. etc. etc. Ainda falo um nome de outro: Alexandre Figueiredo. Esse diz que é jornalista formado e que luta para um Brasil menos corrupto (mas isso não é para o site que fala de ônibus) Essa dupla na qual me referi, são pessoas que são radicalmente contra a licitação dos transportes que ocorreu aqui na capital (Rio de Janeiro) - juntamente com a padronização das pinturas, sendo capazes de fazer de tudo para que a licitação seja cancelada, dizendo que a padronização só irá fazer o nosso sistema (que era pra ter sido renovado o quanto antes, não agora. 48 anos depois) definhar o quanto mais para que o prefeito Eduardo Paes voltem atrás e deixem a zona que estava.
Outrora, esse Marcelo chegou a dizer que a Lei (revogada) do Ar-Condicionado (em linhas intermunicipais) era rádio-leão do site referido acima. Ficou provado que ele era imaturo demais. Querendo dar uma de machão, acabou peidando pro pessoal do OCD e no site dele ele vem a escrever este artigo (clique aqui).
Já o outro citado em este editorial, onde o mesmo se diz jornalista bacharelado, vai muito mais além, dizendo coisas do tipo: "É surpreendente como certos busólogos se expõem na defesa desesperada de uma empresa marcada por sua frota sucateada, sem ter pelo menos qualquer prudência em guardar suas identidades, já que eles nunca poderão passar perto das garagens dessa empresa sem que corram risco de levar uma surra dos rodoviários." ou "A arrogância desses busólogos, sejam os que defendem a Transmil, sejam os que acreditam na tal "lei do ar condicionado", pode botá-los a perder em tudo." /  "Os defensores da Transmil podem até mesmo levar uma surra dos rodoviários, se passarem perto das garagens ou dos pontos de ônibus da empresa." / "Os da "lei do ar condicionado" podem ser proibidos de fotografar ônibus novos nas garagens das empresas porque simplesmente as classificaram de "irresponsáveis" por não terem adquirido ônibus com ar condicionado." / "A arrogância põe tudo a perder. Junto com suas irmãs irritabilidade e teimosia. Na medida em que as três, juntas, lutam pela vitória a todo preço de suas posições, sem qualquer análise autocrítica nem qualquer tipo de cautela, acabam obtendo o resultado extremamente oposto, que é o da derrota inevitável."
Onde que já se viu alguém que defenda essa lei do Ar-Condicionado (que, reitero, foi revogada até a licitação das linhas intermunicipais) ser proibido de entrar em garagens? Onde que a arrogância em relação à Trans1000 pode colocar tudo a perder? Busólogo tem suas empresas favoritas e não interessa se a referida está numa ótima situação ou numa tremenda de uma pindaíba.

Enfim, com estas afirmações finais, termino mais este editorial pedindo para lerem com atenção, refletirem e dar suas opiniões. E as duas pessoas citadas na reportagem, um conselho: Cresçam e amadureçam! Só assim mesmo para vocês serem aceitos na busologia!!!

Fotos e Texto: Gabriel Petersen Gomes

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Convite: I Saga Flumibuss de Petrópolis

Amigos, segue informações sobre a nossa I Saga Flumibuss de Petrópolis

Data: 08/01/2011 - Saída de Caxias: 08:30 da manhã
Roteiro previsto: Rio - Duque de Caxias - Magé - Petrópolis
Ponto de partida: Terminal Rodoviário Shopping de Caxias

Preços da baldeação (a partir de Caxias - tarifas já reajustadas):
Duque de Caxias x Piabetá = R$ 4,35 (A. Ô. Vera Cruz).
Piabetá x Meio da Serra = R$ 1,50 (Alfa Rodo Bus*) / R$ 2,50 (Trel).
Meio da Serra x Centro de Petrópolis = R$ 2,50.

Em Petrópolis:

Roteiro entre os terminais. Tarifa: R$ 2,50
340* - Pça. Barão de Teffé x Terminal Itamarati
300 - Terminal Itamarati x Terminal Corrêas.
700/740 - Terminal Corrêas x Terminal Itaipava.
711 - Terminal Itaipava x Posse x Terminal Itaipava (Opcional). Duração de viagem: 00:50
160/760 - Terminal Itaipava x Rodoviária Bingen.

No dia do reajuste das linhas intermunicipais, irei publicar o valor das linhas diretas da Unifac, reajustadas.

Mais informações em breve!
Abçs!

sábado, 18 de dezembro de 2010

Passagem das linhas municipais de Caxias e São João e as intermunicipais sofrem reajuste a partir de Janeiro:

Mais um ano chegando ao final e vem um presentinho de grego para nós, passageiros que dependem das linhas municipais de Duque de Caxias, São João de Meriti, além das linhas intermunicipais. A partir de 02/01/11, a tarifa básica das linhas intermunicipais passará a custar R$ 2,50 (um aumento de 5,63% = R$ 0,15), porém com o Bilhete Único custando R$ 4,40 (sem reajuste). Como as duas cidades referidas passaram a adotar como tarifa-base, as linhas intermunicipais, estas sofrerão o mesmo reajuste, sendo no caso de Duque de Caxias, a tarifa mais cara podendo chegar a R$ 4,50 (linha 01 - Caxias x Xerém). Leiam o que foi publicado no site do Detro:

Fazendo valer a luta e a determinação do Ministério Público que, por intermédio do promotor Rodrigo Terra, há vários anos defendia a definição de data-base, a adoção de índice oficial de reajuste de preços e a antecedência no aviso à população quando da majoração das passagens do transporte público, o Departamento de Transportes (Detro) estabeleceu data-base anual para o reajuste das tarifas nos ônibus intermunicipais, fixada para o mês de janeiro. Sendo assim, o Detro deu autorização para que, a partir de 2 de janeiro próximo, seja aplicado o índice de 5,63% na revisão tarifária dos trajetos intermunicipais. O percentual concedido foi menor que o solicitado pela Fetranspor, representante das empresas de ônibus, que pleiteava índice de 9,42%. Como forma de não onerar o orçamento do trabalhador fluminense, o governador Sérgio Cabral decidiu manter em R$ 4,40 o valor do Bilhete Único Intermunicipal para 2011. A tarifa modal intermunicipal passará de R$ 2,35 para R$ 2,50.

– A definição de uma data-base para a aplicação de reajuste tarifário, atendendo à orientação do Ministério Público feita pelo promotor Rodrigo Terra, é uma grande conquista para os passageiros, pois, antigamente, não era rara a concessão de vários aumentos ao longo de um mesmo ano. Isso agora não acontece mais, ao contrário, a revisão é anual e a população tem que ser avisada com antecedência de, no mínimo, 10 dias antes dos novos valores começarem a ser praticados. Sendo que, neste ano, estamos publicando as novas tarifas 18 dias antes do reajuste entrar em vigor – afirma Rogério Onofre, presidente do Detro.

Para cálculo do percentual, de acordo com a portaria 975 do Detro, publicada em dezembro de 2009, é usada a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA, no período imediatamente anterior de 12 meses, ou seja, entre 30 de novembro e 1º de dezembro. Este é o menor índice de reajuste dos preços, se comparado com o INPC de 6,08% e o IGP-M, de 10,27 calculados para este mesmo período. Os valores das novas tarifas estão publicadas na edição desta quarta-feira (15/12) do Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro e estarão também disponíveis no site do Detro, www.detro.rj.gov.br.

– Os empresários devem estar conscientes de que o tempo do lucro pelo lucro chegou ao fim, a melhor tarifa não é aquela de maior valor, mas a que a população pode pagar. Com o ordenamento do transporte complementar, com a integração de modais e com o bilhete único, há a garantia da saúde financeira das empresas e a população não deve pagar além do justo. Ainda mais agora, quando a sensibilidade do governador Sérgio Cabral fez com que ele decidisse pelo não reajuste da tarifa de R$ 4,40 do Bilhete Único. Este é um incentivo a mais para que um maior número de pessoas queira aderir ao sistema– afirma Rogério Onofre, presidente do Detro.

O aviso sobre o valor das novas tarifas deverá ser afixado em ônibus, guichês e pontos de vendas pelas empresas. O Vale Transporte continua sendo aceito com o valor antigo até 30 dias após o reajuste entrar em vigor, ou seja, até 02 de fevereiro de 2011.
__________________________________________________
Tabela de reajuste na Região Metropolitana:


Linhas que custam:
R$ 2,35 = R$ 2,50; R$ 2,50 = R$ 2,65;R$ 2,70 = R$ 2,85; R$ 3,20 = R$ 3,40;R$ 3, 65 = R$ 3,85; R$ 4,10 = R$ 4,35;R$ 4,40 = R$ 4,65; R$ 5,00 = R$ 5,30; R$ 5,30 = R$ 5,60; R$ 5,60 = R$ 5,90;R$ 6,00 = R$ 6,35; R$ 7,10 = R$ 7,50

E, até segunda ordem do governo, os decretos que regulamentam a equiparação de ar-condicionado em toda a frota intermunicipal e dos ônibus Low-Entry estão suspensos até a realização total da licitação intermunicipal (que começará, salvo engano, em Março).


E qual a sua opinião? O que achou disso? Comente!


Abraço!
Texto: Gabriel Petersen Gomes e assessoria do Detro*
*extraída de: http://www.detro.rj.gov.br/index3.php?code=909, acessado em 18/12/2010
Foto: Gabriel Petersen Gomes